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Foi divulgado nesta 4a feira, 15/Jun, em Lausanne na Suíça a edição 2022 do Ranking Mundial de Competitividade. Elaborado anualmente desde 1989 pelo IMD – Institute for Management Development (Instituto para Desenvolvimento da Gestão), o ranking deste ano comparou fatores de competitividade de 63 países.
Baseado em 333 critérios de competitividade, divididos em 4 grupos, o Ranking é resultado de dados selecionados como resultado de uma abrangente pesquisa usando fontes internacionais, nacionais e regionais, literatura econômica, e análises com agentes empresariais, governamentais e acadêmicos. Os critérios são regularmente revisados e atualizados, à medida que novas perspectivas, teorias e dados se tornam disponíveis conforme a economia global evolui.
O Brasil sofreu nova queda na edição de 2022, perdendo mais duas posições em relação à edição de 2021, obtendo o 59º lugar. Analisando os 4 grupos de subfatores, a posição brasileira teve as seguintes mudanças:
- Performance Econômica: EVOLUIU do 51º lugar em 2021 para o 48º lugar este ano
- Eficiência Governamental: EVOLUIU do 62º lugar em 2021 para o 61º lugar este ano
- Eficiência Empresarial: REGREDIU do 49º lugar em 2021 para o 52º lugar este ano
- Infraestrutura: REGREDIU do 52º lugar em 2021 para o 53º lugar este ano
Segundo o IMD, o relatório anual é uma referência no tema Competitividade. Provê condições de comparação e tendências, além de dados e estatísticas, servindo como instrumento para reflexão de oportunidades de melhoria para os países. A análise e ranqueamento dos países retrata como estes gerenciam suas competências competitivas para alcançar criação de valor no longo prazo. A competitividade de uma economia não se resume apenas à análise do PIB e produtividade, visto que os agentes empresariais também lidam com dimensões políticas, sociais e culturais. E assim, Governos precisam prover ambientes caracterizados por infraestrutura, instituições e políticas que encorajem a criação de valor de forma sustentável para as empresas.
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